Do turismo sustentável ao regenerativo

Nas últimas décadas, o termo “turismo sustentável” ganhou força, buscando equilibrar o impacto das viagens no meio ambiente, na economia e nas comunidades locais. Porém, em 2025, uma nova abordagem vem se consolidando como tendência mundial: o turismo regenerativo.

Mais do que reduzir danos, o turismo regenerativo busca deixar os lugares melhores do que estavam antes da visita. É uma filosofia que valoriza a reconexão com a natureza, o envolvimento ativo com comunidades e a promoção de sistemas de turismo que restauram ecossistemas e culturas.

Esse movimento tem atraído viajantes mais conscientes e agências de turismo interessadas em entregar experiências com propósito.

O que diferencia o turismo regenerativo

Diferente do turismo sustentável — que muitas vezes foca em mitigar impactos (como compensar carbono ou evitar plástico) — o turismo regenerativo propõe ações positivas, como:

  • Participar da reflorestação de áreas degradadas;

  • Contribuir com educação ambiental em comunidades locais;

  • Consumir apenas de empreendedores locais, indígenas ou ribeirinhos;

  • Restaurar trilhas, fontes e estruturas de patrimônio natural e histórico.

Trata-se de viajar como agente de transformação, contribuindo para a revitalização da biodiversidade e das culturas tradicionais.

Destinos no Brasil que já adotam essa visão

O Brasil, com sua megadiversidade e multiplicidade cultural, é terreno fértil para o turismo regenerativo. Alguns exemplos:

  • Vale do Capão (BA): hospedagens que plantam árvores para cada reserva, trilhas guiadas com coleta de resíduos e oficinas de permacultura;

  • Comunidade de Alter do Chão (PA): experiências com povos tradicionais e educação ambiental na Amazônia;

  • Chapada dos Veadeiros (GO): roteiros com práticas de meditação, vivência espiritual e agrofloresta.

Agências que atuam nesses destinos estão se conectando a plataformas como a Moblix para oferecer produtos turísticos regenerativos de forma profissional e acessível.

 

O perfil do novo viajante consciente

Segundo um estudo da Booking.com, 83% dos viajantes globais afirmam querer fazer escolhas mais sustentáveis nas próximas viagens — e mais da metade estaria disposta a pagar mais por hospedagens e experiências regenerativas.

Esse público é diverso: desde jovens nômades digitais até famílias que desejam ensinar valores ambientais aos filhos. O fator comum é o desejo de deixar um legado positivo.

Redes sociais como Instagram e TikTok também estão impulsionando essa tendência, com vídeos de experiências regenerativas viralizando entre influenciadores de viagem e meio ambiente.

Oportunidade para agências e destinos

Para quem atua no turismo, o turismo regenerativo representa uma das maiores oportunidades dos próximos anos. Além de atender a uma demanda crescente, cria vínculos profundos com os viajantes e reforça o posicionamento da marca como agente de transformação.

Plataformas como a Moblix permitem estruturar e divulgar experiências regenerativas com impacto social real, conectando agências, guias e fornecedores locais a um público que valoriza propósito e autenticidade.

O futuro do turismo é regenerativo — e ele já começou.

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