1. A transformação das cidades em destinos inteligentes
O turismo vive uma nova era — a do turista 4.0. Esse novo perfil de viajante é conectado, exigente, digital e em busca de experiências personalizadas. Ao mesmo tempo, as cidades evoluem para se tornarem destinos inteligentes, usando tecnologia, dados e conectividade para oferecer experiências mais fluídas, seguras e encantadoras.
Cidades conectadas não são apenas locais com Wi-Fi público. Elas oferecem informações em tempo real, mobilidade inteligente, sinalização digital, apps integrados e experiências interativas. E o papel do agente de viagens nesse contexto é fundamental: ser o elo entre o turista 4.0 e os recursos que essas cidades oferecem.
A agência que entende essa mudança e se adapta a ela se posiciona como guia estratégico da nova jornada do viajante digital — muito além de apenas vender passagens ou pacotes.
2. Quem é o turista 4.0 e o que ele espera de uma cidade
O turista 4.0 é informado, independente, mas também altamente exigente. Ele viaja com o celular na mão, toma decisões com base em avaliações, vídeos e inteligência artificial. Ao chegar a um destino, espera que a cidade lhe ofereça:
Navegação fácil com mapas inteligentes e transportes integrados;
Acesso rápido a informações sobre pontos turísticos, filas e eventos;
Pagamentos digitais, QR codes e check-ins automatizados;
Sugestões personalizadas com base em comportamento ou localização;
Atendimento ágil e multicanal, mesmo quando busca suporte da agência.
Isso significa que o turista espera mais autonomia, mas sem abrir mão de suporte eficiente. O papel do agente, então, é ajudar o cliente a aproveitar o que a cidade oferece de mais moderno, integrando essa experiência à venda, ao roteiro e ao pós-atendimento.
3. Como o agente pode atuar na jornada digital do viajante
O agente de viagens que deseja se destacar nesse novo cenário deve repensar sua função. Em vez de apenas planejar a viagem, ele deve planejar a experiência digital do cliente dentro do destino.
Isso pode incluir:
Indicar apps oficiais da cidade que otimizam mobilidade, acesso a atrações e agenda cultural;
Integrar ao roteiro sugestões que o turista poderá explorar via QR codes, realidade aumentada ou plataformas locais;
Preparar material de orientação digital com links, tutoriais e mapas personalizados;
Oferecer suporte remoto por WhatsApp ou e-mail durante toda a viagem;
Acompanhar o cliente com pesquisas de satisfação e ofertas dinâmicas pós-chegada.
Esse suporte cria uma relação contínua com o cliente, transforma a agência em parceira de toda a jornada e gera um alto nível de fidelização.
4. Parcerias com destinos inteligentes: uma vantagem competitiva
Agências que atuam em parceria com cidades inteligentes conseguem:
Acesso antecipado a calendários de eventos, infraestrutura e recursos exclusivos;
Promoções conjuntas com redes hoteleiras, atrativos e transporte local;
Inclusão em programas de capacitação e atualização profissional;
Maior repertório para montar pacotes diferenciados e vender melhor a experiência.
Cidades como Curitiba, São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro já têm iniciativas avançadas de digitalização e interatividade turística. Ao se conectar a essas redes, a agência passa a oferecer produtos com mais valor agregado e inovação percebida pelo cliente.
Além disso, isso permite montar roteiros mais eficientes, reduzindo deslocamentos, filas e estresse — o que impacta diretamente na satisfação e nas avaliações pós-viagem.
5. Turismo 4.0 exige inteligência, dados e posicionamento
O agente de turismo conectado à lógica do turista 4.0 não pode depender apenas de feeling ou tradição. Ele precisa:
Monitorar dados de fluxo turístico, avaliações e buscas em tempo real;
Integrar plataformas que otimizem a venda, o atendimento e o pós-venda;
Posicionar sua marca como especialista em experiências inteligentes;
Desenvolver conteúdos educativos e informativos para os clientes;
Criar canais de atendimento ágeis e multiformato, como WhatsApp, Instagram, chat e videochamadas.
Ferramentas como a Moblix, por exemplo, permitem ao agente centralizar dados, organizar roteiros digitais, vender experiências e manter comunicação contínua, mesmo com clientes em trânsito.
Ser um agente na era das cidades conectadas é fazer parte da experiência — e não apenas do processo de venda. Isso gera mais recorrência, mais autoridade e mais recomendação no mercado.