A profissão mudou — e isso é uma oportunidade
Durante muito tempo, o agente de viagens era visto como intermediário: alguém que emitia passagens, reservava hotéis e organizava a viagem do cliente. Com a chegada das plataformas digitais e das OTAs, esse modelo foi desafiado. Muita gente acreditou que os agentes sumiriam — mas o que aconteceu foi o contrário.
O mercado amadureceu, o público se sofisticou e, agora, o agente de viagens renasce com um novo papel: consultor, influenciador e estrategista. Alguém que entrega muito mais do que reservas. Entrega segurança, curadoria e uma experiência diferenciada.
Neste novo cenário, quem entende seu valor e se posiciona de forma inteligente consegue crescer — mesmo (ou especialmente) em um ambiente digital.
Consultor: o especialista que orienta com precisão
A internet oferece muitas opções, mas não resolve o excesso de informação. É comum o cliente passar horas navegando entre voos, hotéis, avaliações e blogs — e acabar mais confuso do que antes.
É nesse ponto que o agente-consultor brilha. Ele conhece destinos, avalia fornecedores, entende o perfil do viajante e monta um roteiro coerente com as expectativas. Ele resolve, direciona e simplifica.
Essa consultoria vai além da venda: envolve recomendações, alertas, personalização e até planos alternativos. Um bom consultor ajuda o cliente a evitar furadas e viver a melhor versão da viagem possível.
O valor disso é imenso — e precisa ser comunicado com clareza nas redes, no site e nas abordagens.
Influenciador: a autoridade que inspira e atrai
Na era digital, o agente também precisa ser comunicador. Isso não significa virar blogueiro — mas sim entender que sua opinião, vivência e conhecimento têm valor e podem atrair público qualificado.
Postar dicas, curiosidades, experiências reais, bastidores de viagens, comparativos e tendências é uma forma poderosa de construir autoridade. Com o tempo, o agente vira referência — alguém que as pessoas procuram antes de planejar qualquer viagem.
Além disso, a presença ativa nas redes ajuda a gerar leads, engajar seguidores e transformar audiência em cliente.
Vídeos curtos, lives, stories, postagens com roteiro do dia e listas de favoritos funcionam muito bem. A chave é ser útil, humano e consistente.
Estrategista: o profissional que entende de negócios
Além de vender e comunicar, o novo agente precisa entender de negócio. Isso inclui saber precificar, calcular comissões, analisar margens, planejar campanhas e identificar oportunidades de crescimento.
O estrategista sabe onde investir tempo e dinheiro, escolhe parceiros certos, testa novos formatos e domina ferramentas como CRM, automações, funis e indicadores.
Esse é o agente que sabe que vender não é sorte, é processo. Que entende que tecnologia é aliada — e não inimiga. Que constrói reputação, estrutura seu marketing e transforma conhecimento em recorrência.
Hoje, plataformas como a Moblix permitem que o agente tenha tudo isso na palma da mão: desde o funil de vendas até a emissão de reservas com fornecedores conectados.
Como adotar esse novo posicionamento na prática
Para assumir esse novo papel, o agente precisa de três pilares:
Mentalidade digital: entender que o cliente é omnichannel, valoriza agilidade e espera uma jornada fluida. Isso exige ferramentas modernas, atendimento ágil e canais bem geridos.
Comunicação estratégica: escolher um nicho, criar conteúdo útil, humanizar a marca pessoal e mostrar bastidores da operação. O que não é visto, não é lembrado.
Sistema de vendas estruturado: ter CRM, registrar atendimentos, nutrir leads, acompanhar indicadores e automatizar onde for possível.
Tudo isso exige organização, mas não complexidade. Com os recursos certos, o agente pode trabalhar com mais foco, menos retrabalho e muito mais retorno.
Ser consultor, influenciador e estrategista ao mesmo tempo é desafiador — mas também é o que torna o agente de viagens um dos profissionais mais completos do mercado atual.