Crescer sem controle é prejuízo disfarçado
Muitas agências começam a crescer em vendas e acreditam que estão prosperando — até perceberem que o lucro não acompanha. Faturamento alto sem controle de custos, repasses, comissões, inadimplência ou precificação adequada é uma armadilha.
A gestão financeira é o que transforma uma agência comum em um negócio sólido. Ela permite escalar com segurança, prever riscos, tomar decisões melhores e garantir que cada venda gere retorno real — não só volume.
Sem controle financeiro, o crescimento vira caos. Com gestão, vira estratégia.
DRE e fluxo de caixa: os dois pilares do controle
Duas ferramentas devem ser a base de qualquer operação turística: DRE (Demonstrativo de Resultado do Exercício) e Fluxo de Caixa.
O DRE mostra se a empresa está dando lucro ou prejuízo. Ele calcula o que entra (receita), o que sai (custos, comissões, impostos, estrutura) e o que sobra (lucro líquido).
Já o Fluxo de Caixa mostra o momento exato dessas movimentações. Ele evita surpresas, ajuda a prever apertos e garante que haja saldo para cumprir compromissos.
Ambos devem ser acompanhados mensalmente — e idealmente integrados a um sistema que reúna os dados de vendas, repasses a fornecedores, comissões de parceiros e custos operacionais.
Com plataformas como Moblix, é possível integrar o financeiro com a operação, evitando retrabalho manual e erros de lançamento.
Comissões, repasses e inadimplência: o que você não pode ignorar
Agências lidam com múltiplos fluxos financeiros: o que entra do cliente, o que sai para o fornecedor, o que é comissão, o que é lucro, o que é imposto.
Sem uma estrutura clara, é fácil se confundir. Por isso, é fundamental organizar:
Comissões: defina percentuais fixos, datas de pagamento e rastreamento por agente ou canal.
Repasses: controle quando e para quem repassar. Não misture o valor da venda com a sua margem.
Inadimplência: acompanhe de perto os clientes que parcelaram ou deixaram de pagar. Tenha alertas e planos de contingência.
Ignorar essas variáveis compromete o capital de giro e gera rupturas na operação.
A regra é clara: o dinheiro da agência não é o valor total da venda, e sim o que sobra depois de todas as obrigações.
Indicadores para escalar com inteligência
Para crescer com consistência, sua agência precisa acompanhar indicadores financeiros estratégicos. Aqui estão os principais:
Ticket médio por venda: mostra o valor médio de cada pacote vendido.
Custo por aquisição (CAC): quanto custa, em média, conquistar um cliente. Inclui anúncios, comissões e esforços de marketing.
Margem de contribuição: quanto sobra da venda depois de descontar os custos variáveis.
Lucro líquido mensal: valor real que fica no caixa depois de tudo.
Receita recorrente (quando aplicável): para planos de assinatura ou manutenção de serviços.
Esses dados ajudam a entender quais produtos são mais lucrativos, onde reduzir custos, qual canal converte melhor e quando acelerar ou frear.
Empresas que acompanham indicadores vendem melhor — e evitam surpresas.
Tecnologia como aliada da gestão
A boa notícia é que você não precisa fazer tudo isso em planilhas complexas. Hoje, existem ferramentas integradas que automatizam grande parte da gestão financeira — e se conectam com as operações de venda, CRM, fornecedores e atendimento.
Com a Moblix, por exemplo, você pode:
Emitir relatórios financeiros com base em dados reais de vendas.
Controlar repasses e comissões automaticamente.
Integrar com gateways de pagamento e acompanhar recebíveis em tempo real.
Criar previsões de fluxo de caixa com base em reservas futuras.
A gestão financeira deixa de ser um peso e se torna um painel de comando. E nesse painel, quem tem os números na mão toma melhores decisões, gasta com mais eficiência e cresce com mais segurança.
No turismo, onde as margens são apertadas e os fluxos são complexos, o sucesso da agência não depende só de vender bem — depende de saber exatamente para onde vai cada centavo.