Vender viagem é vender emoção
No turismo, não vendemos apenas passagens, hospedagens ou roteiros. Vendemos momentos que serão lembrados por toda a vida. A diferença entre um pacote que convence e outro que encanta está na forma como a história é contada. É aí que entra o storytelling.
O storytelling cria um elo emocional com o cliente. Ele permite que a pessoa se veja naquele destino, vivendo aquela experiência. É mais do que informar — é inspirar. Agências que dominam essa habilidade se destacam em um mercado saturado e conquistam não só atenção, mas desejo.
Ao incorporar boas histórias nas páginas do site, nos e-mails e até nas legendas das redes sociais, a agência transforma um produto comum em algo que o cliente quer viver.
Elementos de uma boa história de viagem
Toda boa história tem personagens, conflitos, ambientação e resolução. E isso também vale para o turismo. Em vez de listar “5 diárias em Gramado com café da manhã incluso”, por que não apresentar a experiência como “um final de semana romântico entre vinhos, fondue e paisagens serranas”?
Use elementos que envolvam os cinco sentidos. Fale da brisa, do aroma do mar, do barulho das ruas de paralelepípedo, do sabor do prato típico. Crie uma narrativa que posicione o cliente como o protagonista — alguém que merece viver aquilo.
Além disso, associe a viagem a um momento da vida: uma reconexão com o parceiro, a celebração de um novo ciclo, uma pausa para cuidar de si. Histórias funcionam melhor quando estão conectadas a emoções reais.
Canais onde o storytelling faz toda a diferença
O poder das histórias pode (e deve) estar presente em todos os canais da agência. Na página de vendas do seu site, comece com uma introdução envolvente. Em vez de ir direto aos preços, narre uma breve situação — como seria acordar com vista para os Andes, tomar um café colonial e explorar vinícolas escondidas.
Nos e-mails, troque títulos frios como “Pacote promocional para o Nordeste” por algo mais inspirador: “Você merece dias de sol e mar cristalino: descubra o Sul da Bahia”.
Em anúncios nas redes sociais, use imagens que sugerem histórias: casais abraçados em mirantes, mochileiros sorrindo no topo de trilhas, crianças brincando em praias desertas. A imagem ativa a emoção; o texto direciona a ação.
A combinação de storytelling visual e textual é o que transforma campanhas em verdadeiras janelas de conversão.
Storytelling + dados = vendas com propósito
Contar histórias não significa abrir mão da performance. O storytelling pode (e deve) ser aliado de estratégias de conversão. Você pode testar diferentes versões de uma mesma oferta com pequenas variações na narrativa. Isso ajuda a identificar o que realmente ressoa com seu público.
Por exemplo: uma agência que vende pacotes para o Atacama pode testar dois anúncios — um focando em aventura (“Explore os desertos mais incríveis da América do Sul”) e outro em contemplação (“Redescubra o silêncio entre paisagens de outro mundo”). Cada narrativa vai atrair perfis diferentes. Os dados de cliques e vendas mostram qual storytelling funciona melhor com seu público.
Com plataformas como Moblix, é possível montar campanhas rápidas, acompanhar resultados e adaptar as histórias de forma dinâmica. Isso permite personalizar a comunicação sem perder a escalabilidade do digital.
Do cliente à comunidade: histórias que geram conexão
Uma boa história não termina com a compra. Ela continua no pós-venda, nos feedbacks e na forma como o cliente compartilha a experiência. Incentive seus viajantes a contar suas próprias histórias. Peça fotos, relatos, vídeos curtos. Transforme clientes em personagens reais da sua narrativa de marca.
Esses depoimentos são ouro. Eles criam conexão, geram prova social e fortalecem a comunidade em torno da sua agência. Quando um possível cliente vê outra pessoa relatando uma experiência real e emocionante, a confiança na sua marca cresce — e a vontade de viver algo semelhante também.
As agências que mais crescem não são apenas vendedoras de pacotes. São contadoras de histórias que deixam marcas. E toda marca memorável começa com uma boa narrativa.